O projecto de autoria do Google, criado com a finalidade declarada de rastreamento de conteúdo para autores individuais e avaliar os seus níveis de competências e autoridade como possíveis critérios de classificação, chegou ao fim de acordo com o site Search Engine Journal. Que razões são apontadas para este fracasso? Como ser valorizado pela autoria sem ser procurado como autor?
Autoria do Google, vulgo Authorship, fracassou após estudo realizado pela Stone Temple Consulting
Um estudo realizado recentemente pela Stone Temple Consulting obteve resultados que comprovam o fracasso do projecto de autoria do Google apontando como as duas razões principais a baixa taxa de aprovação entre produtores de conteúdo e editores baseada no uso de marcação do autor – assim como a deficiente, e mal sucedida, execução do processo de autoria no Google.
Apesar destas notícias não serem favoráveis para quem promove projectos baseando-se na autoria do Google, há ainda quem aponte outras formas de o Google identificar os autores sem autoria. Um pouco confuso, não é? Como ser autor e não ser reconhecido como autor mas mantendo intacta a autoria?
O Google+, enquanto plataforma de identidade no que à autoria diz respeito, continua a ser uma referência: postar, partilhar e especializar passam a ser as palavras chave
Mesmo com o desânimo no ar pelo anúncio de que o Google já não mais reconhece a autoria dos conteúdos há que recuperar as forças e prosseguir. Bom, antes de mais, os especialistas lembram-nos de que o perfil no Google+ continua a ser imprescindível… mesmo quando tomamos conhecimento de que o algoritmo Author Ranking passará a trabalhar de formas misteriosas.
Quer isto dizer que o perfil Google+, enquanto plataforma de identidade no que à autoria diz respeito, continua a ser uma referência no mundo da autoria. A utilização de bylines poderá ser uma forma eficaz de reivindicar a paternidade…
Colocar mãos à obra é preciso: atacar todas as frentes que o Google+ tem para oferecer passam pela criação de um perfil forte, assim como começar a postar de forma consistente e manter-se activo em comunidades que possam ter uma correlação directa com a nossa área de especialização e de interesse. Há, desta feita, uma maior probabilidade de as pessoas procederem à adição nos diferentes círculos e a uma interacção directa mesmo com gente desconhecida.
Existem, obviamente, outras plataformas sociais que podem – e devem – servir para disseminar conteúdo e chegar a mais pessoas, o que significa a mais clientes mas… é, de facto, o desempenho no Google+ que, como se diz correntemente, vai ou racha.
A especialização é também um factor determinante para repor a autoria do Google sem o destaque que o Google retirou ao autor, ou seja, o algoritmo do Google passa a privilegiar, não o renascentista, o espírito da revolução industrial.
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