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Computação Afectiva – Os computadores têm emoções?

28 de Junho de 2019 by Eugénia vinagre

Será que os computadores têm emoções?

A computação afectiva é uma área de investigação da AI (Inteligência Artificial) que tem como objectivo estudar as emoções em ambientes computacionais. Dedica-se ao estudo de como representar e simular emoções em sistemas com o objectivo de os tornar mais reais e credíveis. A título de exemplo imaginemos as personagens de um mundo virtual, como o Second Life, sempre com a mesma expressão independentemente de estarem tristes ou felizes. Seria certamente uma representação muito pouco realista.

Outra das investigações feitas nesta em Computação Afectiva consiste em estudar como reconhecer emoções nos utilizadores para melhor interagir com eles. Um exemplo de sistemas em que esta interacção assume um papel primordial, são os sistemas de e-learning. Os sistemas de e-learning devem ser capazes de reconhecer o estado emocional do aluno, i.e. se está frustrado ou pouco motivado por exemplo, de forma a ajustar os conteúdos educacionais às suas capacidades cognitivas.

Quais os avanços no campo da computação afectiva?

O desenvolvimento em tecnologias como o reconhecimento facial, reconhecimento de voz e sensoriamento físico tem contribuído significativamente para a observação e exploração das emoções nos utilizadores. No entanto nesta interacção homem máquina para além do reconhecimento das emoções no utilizador é necessário inferir à priori que tipo de reacção este terá face a determinada situação. Este é sem dúvida um dos grandes desafios da computação afectiva. Se nós temos dificuldade em fazê-lo, muito mais complexo será instruir uma máquina para o fazer. Para fazer face a esta complexidade um dos aspectos considerados nesta área de investigação consiste em encontrar padrões de comportamento. Somos seres únicos, todos diferentes física e psicologicamente. Porém, só procurando as características comuns que permitem identificar grupos de indivíduos se pode produzir bens e serviços que sejam úteis a esses mesmos grupos. Se não seguíssemos esta linha de pensamento, muito provavelmente, hoje não teríamos lojas de roupas, apenas existiriam alfaiates e modistas para satisfazer as nossas necessidades de vestuário.

São diversos os domínios de aplicabilidade de sistemas que consideram os factores emocionais. Seguem-se alguns exemplos:

  • Robôs sensíveis e emotivos, com capacidade para entender as emoções humanas de forma a assumirem um papel social no tratamento de pessoas com fobias sociais;
  • Aplicações para ajudarem crianças autistas no reconhecimento de emoções e na interacção social;
  • Aplicações para o reconhecimento da satisfação do cliente face a determinado produto através da sua resposta emocional;
  • Agentes pessoais para a selecção de músicas, programas televisivos, notícias, etc. de acordo com o nosso estado de humor;
  • Sistemas de geração de voz a partir de texto para dar uma entoação mais natural ao discurso;
  • Representação de mundos virtuais mais reais;
  • Agentes inteligentes com emoções para sistemas de apoio à decisão, comércio electrónico, etc.

Certamente que muitos de nós já se deparou a chamar nomes menos bonitos aos computadores e provavelmente já teve vontade de os atirar pela janela fora. Isto tudo porque os computadores não tiveram a capacidade de entender que estávamos sob stress e sem a mínima paciência de forma a se adaptarem às nossas necessidades. Nessa altura desejámos que eles fosse mais inteligentes e mais emotivos para nos entender. Mas, será que os computadores têm emoções? Não, os computadores não têm emoções, ainda não se atingiu esse nível no que diz respeito à computação afectiva. Todavia a questão emocional não pode ser descurada se queremos desenvolver sistemas dotados com a capacidade de se adaptarem às necessidades do ser humano e de os substituir na execução de determinadas tarefas.

Arquivado em:Computadores e Tablets, TECNOLOGIA Marcados com:Autoconhecimento, ciências alternativas, ciências contorvessas, Cultura, entretenimento, experiências cientificas, investigação científica, labview, Liberdade, modelação, parapsicologia, responsabilidade social, robots, sensores, Sentido de Vida, sistemas de análise gráfica

Tradução Automática & As Barreiras linguísticas num mundo global

10 de Fevereiro de 2019 by Eugénia vinagre Deixe um comentário

História da tradução automática

A tradução automática existe há mais de meio século. A história da tradução automática teve o seu início na Guerra Fria, logo após a Segunda Guerra Mundial, quando americanos e ingleses desenvolveram um sistema para entender as mensagens russas. Era eficaz na identificação de palavras-chave de interesse estratégico. No entanto este sistema de tradução, palavra a palavra, não considerava aspectos como a sintaxe da linguagem e o seu contexto.

Desde então, impulsionados pela visão futurista de um mundo verdadeiramente global sem barreiras linguísticas, muitos têm sido os esforços feitos na área de investigação computacional de forma a melhorar e implementar sistemas de tradução automática minimamente fiáveis e eficazes. O crescimento da Internet nos últimos anos veio impulsionar o aparecimento de software de tradução baseado em MT “memória de tradução”, ou seja, software que se apoia no histórico de textos traduzidos com o objectivo de obter mais credibilidade na tradução.

O contributo das empresas e dos utilizadores na tradução automática

Grandes empresas como o Facebook, Google, IBM e Microsoft têm tido grande impacto no mundo empresarial da tradução e no utilizador final.

  • Facebook – tem hoje milhões de utilizadores e depende quase totalmente deles para localizar e traduzir os seus produtos. Vinte dos 75 idiomas da plataforma têm suporte profissional e os restantes são suportados voluntariamente pela comunidade.
  • Os computadores do Google produzem dez vezes mais palavras do que as traduzidas pelos tradutores profissionais de todo o mundo. O Google Tradutor colocou a tradução automática, disponível em 71 idiomas, nas mãos de todos os utilizadores com acesso à internet.
  • A IBM recorre ao seu próprio pessoal espalhado por todo o mundo para personalizar os seus mecanismos de tradução automática. O seu compromisso é melhorar a comunicação entre todos os que falam diversos idiomas, sejam clientes, funcionários ou parceiros. A empresa entendeu que a barreira linguística era uma questão estratégica, tanto internamente para as multinacionais, como para as empresas que têm clientes espalhados por todo o mundo. A IBM tem uma parceria com a Lionbridge para oferecer tradução em tempo real às empresas.
  • A Microsoft confirma a tendência. A tradução é um serviço de utilidade para consumidores e cidadãos. Deve ser encarada como uma solução e não como um problema. A Microsoft tem promovido a tradução nos seus sites de suporte ao cliente.

Apesar dos avanços feitos, as traduções automáticas, baseadas em MT, necessitam ainda da revisão humana. São utilizadas as técnicas de pré-edição (i.e. preparar o texto para que se obtenha o melhor resultado possível com a tradução) e pós-edição (i.e. revisão e correcção de erros dos textos após serem traduzidos) no processo de tradução automática.

Tradução automática no futuro e seus benefícios

As vantagens da existência de uma linguagem universal são inúmeras.

A título de exemplo podemos citar algumas:

  • Na educação e investigação científica seria uma grande valia para o crescimento e evolução do conhecimento;
  • Nas intervenções de ajuda humanitária (e.g. catástrofes), uma linguagem universal seria um mecanismo verdadeiro facilitador entre os que prestam auxilio e os que necessitam de ajuda;
  • Num mundo global em que tantos países de línguas tão diferentes (e.g. China) entram na concorrência dos mercados, uma língua universal seria sem dúvida de grande valia no desenvolvimento empresarial. Outro benefício seria na área da contratação e empregabilidade.

Existem dois caminhos para contornar as barreiras linguísticas:

  • Implementação de uma linguagem universal que segundo a Bíblia existia antes da Torre de Babel. Ao longo da história algumas línguas procuraram desempenhar esse papel (e.g. o Latim na antiguidade; o Inglês nos dias de hoje).
  • A Tradução universal é algo que há anos atrás poderia parecer apenas ficção científica. Quem não se lembra do peixe-babel da serie “Mochileiro das Galáxias” ou do dispositivo apresentado na série “Guerra das Estrelas” que permitia conversar com habitantes de diferentes planetas?

Os avanços tecnológicos aliados ao conhecimento linguístico deram origem à Linguística Computacional. Esta área investiga o tratamento computacional da linguagem e das línguas naturais e tem contribuído significativamente para o desenvolvimento do software de tradução automática.

Para os mais cépticos em relação à evolução das técnicas de tradução automática deixamos aqui um vídeo sobre o mais recente trabalho que está a ser desenvolvido pela Microsoft e promete revolucionar esta área de tradução automática.

Este software “Monolingual TTS” foi apresentado pela primeira vez no TechFest 2012. Consegue traduzir 26 idiomas diferentes recorrendo à voz de cada pessoa em tempo real, mas ainda não consegue ser completamente instantâneo. Necessita aproximadamente de uma hora de treino para se familiarizar com os discursos de cada utilizador. O software recorre à animação 3D para representar o rosto do utilizador, transformando o ambiente de comunicação mais real.

Face aos avanços verificados até hoje, podemos dizer com algum grau de certeza que a utilização de tradução automática, quer de texto quer de voz, se tornará tão banal como o uso do telemóvel.

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